Como Montar um Patuá de Proteção
- Mago

- 4 de dez.
- 2 min de leitura
O patuá é um amuleto presente em diversas tradições espirituais brasileiras, especialmente nas práticas afro diaspóricas, onde é utilizado como símbolo de proteção, força e equilíbrio. A seguir, veja como montar o seu e entenda o significado de cada elemento.

Itens e seus significados:
🔹 7 cravos-da-índia
O cravo é tradicionalmente associado à purificação e ao bloqueio de más influências. Seu aroma forte simboliza força e firmeza energética.
🔹 Sal grosso
Usado há séculos para descarregar energias densas e afastar negatividades, o sal representa limpeza, proteção e neutralização.
🔹 7 folhas de arruda
A arruda é uma das plantas mais emblemáticas de proteção no Brasil. Culturas mediterrâneas e afro-brasileiras a utilizam como repelente simbólico contra mau-olhado.
🔹 Alecrim
Representa clareza mental, vitalidade e elevação espiritual. Na cultura popular, o alecrim é visto como renovador e fortalecedor da energia pessoal.
🔹 Casca de cebola
Simboliza camadas de proteção e a capacidade de afastar cargas densas. É comum em benzimentos e práticas populares.
🔹 Casca de alho
Associada à proteção e ao afastamento de influências negativas, herdado de tradições europeias e ressignificado na cultura brasileira.
🔹 Desenho à mão da Estrela de Davi
Representa equilíbrio entre forças espirituais e materiais. O ato de desenhar com intenção fortalece o simbolismo pessoal do patuá.
🔹 Desenho à mão da Estrela de Salomão
Símbolo tradicional de proteção, sabedoria e domínio espiritual em várias culturas.
🔹 Pedra de jaspe vermelha ou olho de tigre
Jaspe vermelha: representa vitalidade, coragem e firmeza emocional.
Olho de tigre: tradicionalmente visto como pedra de foco e proteção.
🔹 Fio com 7 nós
Cada nó simboliza uma barreira energética, representando filtros espirituais contra influências negativas. O número 7 é visto como número de força e proteção em diversas culturas.
Ativação do Patuá Patuá de Proteção
Após montar o saquinho, acenda uma vela e peça, com sinceridade, que a espiritualidade ampare o amuleto com proteção, equilíbrio e força interior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASCUDO, Luís da Câmara. Superstições e Costumes. São Paulo: Global, 2001.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
BRAGA, Júlio Santana. O feitiço e o fetichismo no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1999.
VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás: Deuses iorubás na África e no Novo Mundo. Corrupio, 1981.




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